Veja os Oriônidas

Em Outubro ocorre o pico da chuva de meteoros Oriônidas, chamado assim por que a radiante está na constelação de Órion. A chuva ocorre entre 02 de Outubro a 07 de Novembro, com máximo em 22 de Outubro e é visível para o hemisfério Sul. Os meteoróides alcançam 66 km por segundo. Como observar

A radiante fica próxima a estrela Xi que seria o 'cotovelo' de Órion, entre Órion e Gêmeos.

A constelação nasce por volta das 23h (no horário de verão), mas espere até que fique mais alta. Não é possível ver meteoros surgindo muito próximos ao horizonte.

Procure pelas Três Marias. Uma delas, nasce quase exatamente no ponto Cardeal Leste.

Vá pra o Norte e para o Oeste até encontrar a estrela Betelgeuse, que representa o ombro esquerdo do caçador.

No entanto, não é necessário conhecer a posição exata da radiante*, pois os meteoros nem são vistos a partir dela, mas da região em torno, centrados na radiante.

Não é necessário nenhum equipamento astronômico. Meteoros são observados a olho nu mesmo. Procure um local escuro, afastado da poluição luminosa das cidades. Utilize uma cadeira de praia ou um colchonete e aproveite para reconhecer as estrelas e constelações visíveis ao longo da noite.

A Lua no início do Crescente não deve atrapalhar. O único empecilho pode ser a chuva (de água, mesmo).

Localizar a radiante com o celular

Outra forma fácil de encontrar a constelação e a radiante é utilizando aplicativos para celular e tablets, como o Google Sky Maps e o Meteor Shower Calendar.

Os dois aplicativos são integrados, o primeiro é usado para o reconhecimento do céu localizar estrelas, constelações, etc.

O Google Sky Maps utiliza os sistemas de posição e localização do celular (GPS, giroscópio, bússola) para saber para qual direção o aparelho está sendo apontado e, então, mostra o que estaria visivel naquela região do céu. O Meteor Shower Calendar, mostra a lista de chuvas de meteoros ao longo do ano. E indica as posiçãos das radiantes no mapa do Google Sky Maps.

GLOSSÁRIO

alfa e beta: classificação de brilho das estrelas de acordo com a ordem de brilho dentro de uma constelação. Em 1603 Johann Bayer, em seu atlas estelar Uranometria, classificou as estrelas utilizando o alfabeto grego. A estrela mais brilhante é "alfa", a segunda, "beta" e assim por diante, seguida pelo genitivo da constelação (em Latim). Gêmeos é uma (das) exceção(s) pois a estrela Pollux varia de brilho. Quando a classificação foi feita, Pollux era a mais brilhante da constelação.

meteoro: (do grego "suspenso no ar") qualquer fenômeno natural que ocorra na atmosfera como relâmpagos, trovões, chuva, etc.

meteoróide: corpo com tamanho desde microscópico até alguns centímetros que vagam pelo Sistema Solar e, eventulmente, atingem a atmosfera terrestre.

radiante: região do céu de onde os meteoros parecem surgir.

Taxa Zenital Horária (THZ): refere-se ao número de meteoros que seriam visíveis durante uma hora se a radiante estivesse no alto do céu (zênite).

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