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Brasil fica em primeiro na 9ª OLAA

  • Foto do escritor: Ronaldo Rogerio Pedrão
    Ronaldo Rogerio Pedrão
  • 18 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de mar. de 2021

Brasil ficou em primeiro lugar na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (IX OLAA), realizada entre 8 e 14 de outubro na cidade de Antofagasta, no Chile. A delegação obteve quatro de ouro e uma de prata. A OLAA reuniu 50 alunos do ensino médio de 10 países da América Latina: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai.


Depois de serem aprovados na 19ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), 10 estudantes brasileiros do Ceará e de São Paulo foram selecionados para representar o Brasil em competições de astronomia no exterior.


Os representantes brasileiros na 11ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, sediada na Tailândia, e na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, que ocorre no Chile, foram selecionados entre 3 mil competidores de escolas públicas e privadas.


“No observatório, eles fazem toda uma revisão de manuseio de telescópio e de observação do céu do evento, por meio do planetário que simula o céu do dia, hora e local da olimpíada", afirmou o coordenador nacional da OBA, o físico João Batista Garcia Canalle. Segundo ele, o treinamento começou no ano passado e agora está na reta final para as competições.



No caso da Olimpíada Latino-Americana, acrescentou Canalle, os alunos também constroem e lançam foguetes. "Tem provas de análise de dados, a gente vai fazer também com eles. Temos ainda exercícios específicos a partir de observações realizadas por astrônomos e ainda perguntas típicas da astronomia e da astrofísica, além de astronáutica”, disse.


Foram medalhistas de ouro: Miriam Harumi Koga (Guarulhos, SP), Bruno Caixeta Piazza (Campinas, SP), Fernando Ribeiro de Senna (Jundiaí, SP) e Henrique Barbosa de Oliveira (Valinhos, SP). Já Danilo Bissoli Apendino (São Paulo, SP) conquistou a prata.


De acordo com os responsáveis pela delegação, o Brasil soma 26 medalhas de ouro, 15 de prata e quatro de bronze nas nove edições do evento.


As provas da olimpíada foram divididas em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. A prova teórica foi realizada em duas partes, individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. A avaliação de reconhecimento do céu real foi individual e exigiu o manuseio de telescópio.


Segundo o Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a olimpíada científica promoveu o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideraram os grupos. "O objetivo principal não é a competição entre países. A OLAA é uma grande oportunidade de integração internacional entre as nações", disse.


Segundo a OBA, a olimpíada latino-americana é a única modalidade internacional a realizar provas em que alunos de diferentes países são avaliados também em grupos multinacionais. Além disso, é a única olimpíada que obriga que os grupos sejam de ambos os gêneros.


 
 
 

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