14 de jun. de 2024
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A s t e r
Magnitude
O primeiro sistema declassificação do brilho de objetos celestes foi desenvolvido pelo astrônomo grego Hiparccus, no ano 120 a.C.
Ele verificou que as estrelas poderiam ser classificadas de acordo com o brilho que apresentavam quando observadas a olho nú. O telescópio só seria inventado cerca de 1700 anos depois.
Hiparco considerava que todas as estrelas estivessem à mesma distância então, a diferença de brilho seria causada pelo tamanho dos astros.
Ele dividiu as estrelas segundo uma escala numérica na qual a estrela mais brilhante visível a olho-nú teria magnitude aparente "1" e a estrela visível mais fraca teria magnitude aparente "6" e usou o termo "Grandeza' para diferenciá-las.
Isto significa que podemos ver objetos celestes até a magnitude aparente 6 sem a ajuda de um telescópio, ou seja, a olho nú.
Para essa clasificação, Hiparco usou o termo GRANDEZA e dividiu as estrelas em seis “Grandezas”.
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Estrelas de 1ª grandeza ( as mais brilhantes)
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Estrelas de 2ª grandeza
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Estrelas de 3ª grandeza
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Estrelas de 4ª grandeza
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Estrelas de 5ª grandeza
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Estrelas de 6ª grandeza ( no limite da visão)
MAGNITUDE APARENTE
A magnitude visual ou magnitude aparente (m) é a medida do brilho de um astro visto da Terra. Depende da distância e da luminosidade. A escala é invertida, ou seja, quanto maior o brilho, menor a magnitude. Além disso não é linear mas logarítmica. Uma estrela de magnitude 1 seria cem vezes mais brilhantes que uma de magnitude 6, assim:
m 1 = 2,5x m 2
m 2 = 2,5 m 3
...
m 5 = 2,5 m 6
...
m1 = 100x m6
MAGNITUDE ABSOLUTA
É a magnitude que todos os astros teriam se fossem colocados a 10 PARSECS distantes da Terra.
SISTEMA ATUAL DE AVALIÇÃO DE MAGNITUDES APARENTES
O sistema quantitativo atual foi desenvolvido em 1850 pelo astrônomo inglês Norman Robert Pogson.
Após a invenção do telescópio, a escala de Hiparco tornou-se inadequada, pois estes instrumentos permitiam ver astros menos brilhantes, ou seja, com magnitude mais alta.
Ele procurou criar um sistema que concordasse tanto quanto possível com as antigas medições qualitativas feitas pelos gregos.
A expressão que dá a magnitude visual ou aparente de uma estrela em termos de sua luminosidade é conhecida como fórmula de Pogson e é escrita como:
m = constante - 2,5 log ls
Sendo:
m é a magnitude aparente ou visual da estrela
ls é a luminosidade da estrela, ou seja, a energia luminosa total recebida pelo nosso detector, no intervalo de comprimentos de onda que está sendo estudado.
A "constante" é usada para definir o "zero" da escala de magnitude
Comparando magnitudes de várias estrelas
Magnitude Absoluta das Estrelas Mais Brilhantes
Beta Centauri -3,1
Alfa Crucis A -2,7
Achermar -2,6
Antares A -2,4
Spica -2,2
Alfa Crucis B -2,2
Regulus A -0,7
Capella A -0,5
Aldebaran A -0,5
Vega 0,5
Pollux 1,0
Sirius A 1,3
Antares B 1,6
Formalhaut 2,1
Procyon A 2,8
Magnitude aparente (ou magnitude visual) - Magnitude absoluta - Distância à Terra (em anos-luz)
LUA CHEIA -12,7
VÊNUS -4,3
MARTE -2,8
JUPITER -2,5
SOL -26,72 - 4 - 8,3 min
SIRIUS -1,46 - 1,3 - 8,63
CANOPUS - 0,72 - 4,6 - 100
ALPHA CENTAURII -0,27 4,7 4,4
ARCTURUS -0,06 - 0,0 - 40
VEGA 0,04 - 0,5 - 27
CAPELLA +0,05 -0,5 - 42
RIGEL +0,14 - -6,2 - 540
BETELGEUSE +0,7 - -5,6 275
ALTAIR
+0,77
2,4
15,7
DENEB
+1,25
-4,8
400
PRÓXIMA CENTAURII
+11,05 (variável)+15,54,3
4,2
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