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Meteoros

Condensação de parte de uma nebulosa formando um sistema solar como o nosso

Ilustração mostrando dezenas de metoros que parecem sair de um mesmo ponto do céu, chamado de radiante. Em uma chuva normal, seria necessário observar durante horas para ver essas quantidade de meteoros.

Meteoros são fenômenos atmosféricos, ou seja, fenômenos que ocorrem na atmosfera como, por exemplo, a chuva, os relâmpagos, os trovões ou podem, regularmente, serem provocados por corpos oriundos do espaço. Mas, para vê-los é preciso ter um céu escuro, limpo, sem Lua e sem poluição luminosa.

 

O ‘vácuo’ não é assim tão vazio, ao contrário, a Terra é bombardeada diariamente por toneladas de material restante da formação do sistema solar. Espalhados pelo espaço há corpos dos mais variados tamanhos, medindo desde grãos de poeira microscópicos até alguns centímetros, chamados e meteoróides. Estes grãos de poeira viajam até a 80 km/s e podem ser formados por rocha, metais ou ambos. Em uma região distante da poluição atmosférica e luminosa das grandes cidades, podemos ver os meteoróides cruzando o céu esporadicamente.

 

A maior parte desta matéria chega ao chão, como poeira cósmica. Estas partículas tem frações de milímetros. Sua relação massa / superfície é tão pequena que eles atravessam a atmosfera, sem causar nenhum dano e chegam ao chão como micrometeoritos.Quando um corpo entra na atmosfera com grande velocidade, o atrito com o ar provoca sua queima produzindo luz e calor. Quando um meteoróide entra na atmosfera terrestre podem chegar a 288000 km/h. A pressão que o meteróide exerce sobre o ar à sua frente é tão intensa que ele "arranca" elétrons dos átomos. Depois de sua passagem, os elétrons voltam aos átomos. Esse fenômeno gera um brilho. É daí que vem a maior parte do brilho do meteoro. 

 

Meteoros esporádicos "caem" todo o tempo, até durante o dia. Além dos esporádicos há as chuvas de meteoros que ocorrem sempre nas mesmas épocas do ano.  No entanto, quando falamos de chuvas de meteoros,  estamos falando de corpos associados aos cometas.

 

Cometas


Cometas são como imensos icebergs viajando pelo Sistema Solar compostos de materiais voláteis congelados (como água, amônia e metano) e tão incrustados de poeira que chegam a ser negros como o carvão. Quando um cometa aproxima-se do interior do Sistema Solar, entre as órbitas de Júpiter e Marte, o calor do Sol já começa a afetá-lo e o gelo passa para o estado gasoso num processo chamado de sublimação. O gelo em estado gasoso produz uma tênue e imensa "atmosfera" em torno do núcleo, chamada de coma (cabeleira). O vento solar 'sopra' a coma formando uma ou mais caudas, que podem ser de gás ou da poeira liberada pela sublimação do gelo. Essa poeira mantém ligada gravitacionalmente ao Sol e viaja pelo espaço seguido a órbita do cometa e, lentamente, distribuem no plano orbital do cometa originário, um fluxo de meteoródes que se assemelha a um tubo.

 

Chuvas de Meteoros

 

Quando nosso planeta aproxima-se dessas regiões, sempre nas mesmas épocas do ano, uma grande quantidade desses grãos de poeira são atraídos ou vem em direção à Terra produzindo as chamadas chuvas de meteoros. Os meteoros parecem sair de uma mesma região do céu, geralmente associada a uma estrela ou uma constelação, chamda de radiante.  As radiantes recebem o nome da estrela ou constelação às quais estão associadas como Leônídeos, Orionidas, Eta Aquáridas, Perseidas e Geminídeos.  No caso das Perseidas, por exemplo, a radiante é a constelação de Perseus, Orionidas, a constelação de Órion e Eta Aquáridas, a estrela Eta de Aquário.

 

As chuvas de meteoros acontecem durante todo o ano, algumas até se sobrepõe. Para o hemisfério Sul, uma das mais proeminentes é a de Geminídeos que tem seu pico em 13 de dezembro.

 

 

Assim, a Terra se move a cada ano, em 12 de agosto, através das partículas deixadas pelo cometa Swift-Tuttle. Até 100 meteoros por hora podem ser observados. A densidade das partículas provenientes de cometas corresponde a apenas 0,3 g / cm3. Isto significa que as partículas têm uma estrutura muito fina, que sobrevive a viagem através da atmosfera apenas por frações de segundos.
 

 

Alguns conceitos

 

asteróide: (semelhante a uma estrela) pequeno corpo celeste que gravita em torno do Sol. A maioria dos asteróides tem órbitas entre as de Marte e Júpiter. Têm dimensões inferiores a 1.003 km, que é o diâmetro de Ceres, atualmente classificado como planeta-anão. 
meteoro: (do grego "suspenso no ar") qualquer fenômeno natural que ocorra na atmosfera como relâmpagos, trovões, chuva, etc
meteoróide: corpo com tamanho desde microscópico até alguns centímetros que vagam pelo Sistema Solar e, eventulmente, atingem a atmosfera terrestre. 
radianteregião do céu de onde os meteoros parecem surgir.

Taxa Zenital Horária (THZ): refere-se ao número de meteoros que seriam visíveis durante uma hora se a radiante estivesse no alto do céu (zênite).
 

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